Eu achei que fosse só coisa da idade… Até o dia em que esqueci o nome da minha própria filha.
Publicado: Sábado, 08 de Março de 2025
Luiza Barreto, 71 anos, São Paulo
Quando a memória começa a falhar, a dor vai muito além do esquecimento.
Eu não sei você, mas eu já tinha aceitado que minha cabeça não era mais a mesma.
Achava que era normal esquecer as coisas, trocar nomes, repetir uma pergunta que já tinha feito.
Mas o que ninguém fala é o quanto isso dói.
Dói parecer distraída o tempo todo.
Dói ver as pessoas te corrigindo com aquele olhar de pena.
Dói perder as palavras no meio de uma frase.
E dói ainda mais quando você começa a evitar conversas por medo de se embananar.
É difícil acreditar, mas agora eu lembro das coisas com clareza de novo… e isso mudou tudo.
Começou com distrações bobas… e virou um medo silencioso.
Durante um tempo, tudo parecia pequeno: eu esquecia onde deixava a bolsa, os óculos, as chaves.
Depois comecei a esquecer receitas que fazia de cabeça há anos.
Trocar datas de compromissos, errar aniversários… e ir perdendo a confiança aos poucos.
Mas o pior era a sensação de estar ficando pra trás.
Você está numa roda de conversa e não consegue acompanhar.
Lê uma coisa e precisa reler.
Começa uma tarefa simples e já se distrai no meio.
Parece que o tempo passa e sua mente não acompanha.
Sempre fui ativa, mas comecei a me sentir presa dentro da minha própria cabeça.
Eu nunca fui assim.
Sempre fui ativa, de conversar bastante, de dar opinião.
Fui professora por mais de 20 anos. Imagina o quanto eu dependia da minha memória.
Depois que me aposentei, achei que era só o cansaço do dia a dia.
Mas no fundo, eu sabia que não era.
Me sentia frustrada.
ia à farmácia, procurava algo natural, tentava chá disso, cápsula daquilo...
Cheguei até a testar alguns remédios, mas os efeitos colaterais eram horríveis — me deixavam sonolenta, enjoada, até mais confusa.
E no fim, nada fazia diferença real.
O dia em que confundi o nome da minha filha foi o meu ponto de virada.
Até que a Isadora, minha filha mais velha, veio me visitar.
Conversando com ela, me deu um branco.
Eu fiquei olhando pra ela e chamei pelo nome errado.
O clima ficou estranho. Ela disfarçou, sorriu e disse “tá tudo bem, mãe”.
Mas eu vi nos olhos dela o susto.
Foi ali que eu entendi que não dava mais pra ignorar.
Eu precisava fazer alguma coisa. De verdade.
Descobri um neuropsicólogo e, pela primeira vez, senti que alguém me entendia.
Comecei a procurar por especialistas.
Mas não queria cair de novo em promessas milagrosas ou remédios que me deixassem grogue.
Foi aí que li sobre o Dr. Matteo Rinaldi, um neuropsicólogo.
Ele falava de um método natural, com base científica, voltado pra pessoas da minha idade.
E o mais curioso: tudo começava com um teste.
Um simples teste gratuito — só pra entender como minha mente estava funcionando.
Resolvi fazer.
Foram só alguns minutos, mas as perguntas me fizeram refletir como nunca.
E o que veio depois me deu esperança de novo.
Voltar a lembrar foi como voltar a viver.
Depois do teste, recebi um plano com orientações baseadas nas minhas respostas.
Era tudo muito acessível:
✔ Exercícios leves para ativar a memória
✔ Dicas de alimentação para nutrir o cérebro
✔ Estímulos cognitivos que cabem na rotina
✔ E um passo a passo claro, direto, feito pra quem não quer depender de remédio
Fui fazendo aos poucos.
Na primeira semana, já senti minha concentração melhorar.
Depois de 10 dias, parei de repetir as mesmas coisas sem perceber.
E hoje, consigo acompanhar conversas, lembrar das datas — e até dos nomes dos meus ex-alunos!
Se eu não tivesse feito o teste, talvez hoje eu já tivesse desistido de mim.
Eu realmente não sei onde estaria hoje se não tivesse feito aquele teste.
Talvez esquecendo mais. Me isolando mais.
E o pior: aceitando que era “normal”.
Se você também sente que sua mente está te dando sinais…
Não espere piorar. Faça o teste.
Leva só uns minutinhos e pode ser o primeiro passo pra recuperar sua memória, sua independência — e, principalmente, sua confiança.